Projeção de inflação para 2017 tem novo alívio.
O cenário para a inflação este ano permaneceu inalterado mas para 2017 apresentou novo alívio.
Publicado em 18.07.2016 em Notícias
De acordo com a pesquisa Focus do Banco Central, que mostrou ainda que a taxa básica de juros deve ser mantida em 14,25 por cento nesta semana.
A projeção para a alta do IPCA em 2016 ficou em 7,26 por cento após duas semanas de quedas, segundo o levantamento divulgado nesta segunda-feira, continuando assim acima do teto da meta do governo, de 4,5 por cento com tolerância de 2 pontos percentuais.
Para 2017, a estimativa permanece dentro da tolerância de 1,5 ponto para a meta de 4,5 por cento ao cair para 5,30 por cento, contra 5,40 por cento na semana anterior.
Em relação à política monetária, os especialistas consultados não alteraram a visão de que a Selic será mantida em 14,25 por cento na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom), a primeira sob o comando de Ilan Goldfajn.
O BC tem reafirmado que não há condições de reduzir a taxa básica de juros ainda, com declarações de Ilan de que seu objetivo é levar a inflação ao centro da meta em 2017.
Para o final deste ano, o levantamento com uma centena de economistas mostra que a expectativa para a Selic é de que encerre a 13,25 por cento e que em 2017 fique em 11 por cento, sem mudanças.
Porém o Top 5 --grupo que mais acerta as projeções no Focus-- vê a taxa básica de juros a níveis mais altos, ainda que tenha reduzido a perspectiva para 2016. Para este ano, a expectativa do grupo caiu a 13,75 por cento de 14 por cento, e para 2017 ficou em 11,25 por cento.
A queda do Produto Interno Bruto (PIB) projetada para este ano foi a 3,25 por cento, contra recuo de 3,30 por cento no levantamento anterior.
Em maio, a economia brasileira voltou ao vermelho, com queda de 0,51 por cento sobre abril segundo o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), mostrando que o cenário de recessão ainda não havia dado sinais consistentes de recuperação.
Para 2017 houve melhora da expectativa após quatro semanas de estabilidade, sendo esperado agora crescimento de 1,10 por cento, contra 1 por cento antes.
Fonte: Exame
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