Jovem que se planeja financeiramente tem futuro melhor
Lidar bem com o dinheiro desde cedo é lição para a vida toda
Publicado em 06.07.2016 em Notícias
Qualquer educador financeiro que se prese vai defender que a educação financeira tem que vir de berço e está certo. A criança que aprende o real valor do dinheiro, que não se deslumbra com o consumo, dificilmente se tornará um adulto endividado, ou dependente do cartão de crédito e cheque especial. Isso é o que defende o educador financeiro, com MBA pelo Ibmec, e idealizador do blog Quero Ficar Rico, Rafael Seabra.
Para Seabra, adquirir o hábito de poupar, mesmo quando se tem pouco dinheiro, pode fazer uma baita diferença nofuturo e a disciplina para guardar dinheiro e investir regularmente são até mais importantes que a aplicação financeira que você escolhe. E se a pessoa é jovem, ela possui uma grande vantagem sobre os demais investidores: "mais tempo. Quanto mais cedo começar, melhor".
Ao adquirir bons hábitos financeiros na juventude, sobretudo quando ainda se tem pouco dinheiro para investir, permite que o jovem cometa os erros que são normais no início, mas com tempo para corrigi-los nessa fase. Isso certamente vai torná-lo um adulto muito mais organizado financeiramente.
Pensando nesse público que entra cada vez mais cedo na universidade e com a gama de possibilidade que o mundo globalizado vem disponibilizando no sentido de poder estudar fora, fazer um curso de extensão ou idioma, conhecer outras culturas, dentro ou fora do próprio país, atividades que realmente proporcionam enriquecimento cultural, Seabra elaborou cinco passos para o jovem que quer se organizar.
Convencimento pessoal: compreender que é possível começar a acumular riqueza, na busca de realizar sonhos realmente genuínos. É necessário refletir sobre a importância do dinheiro em sua vida, quais são suas reais prioridades e se convencer de que uma mudança radical deve ser incorporada em seu modo de pensar e agir.
Conhecimento financeiro: o gerenciamento financeiro depende, basicamente, de duas características - controle emocional e conhecimento técnico. O primeiro tem como papel de destaque a importância da disciplina no contexto das finanças pessoais. Já o conhecimento técnico está relacionado ao nível de informação que um indivíduo possui, possibilitando compreender quais variáveis impactam positiva e negativamente a construção de sua riqueza.
Definição de objetivos: o foco é definir objetivos claros, dentro do processo de planejamento financeiro. Afinal, uma pessoa só aceitará abrir mão de satisfazer um desejo hoje, se houver uma recompensa ainda maior no futuro.
Mudança de hábitos: o grau de instrução financeira de uma pessoa pode ser dividido em dois níveis - conhecimento e uso. O conhecimento é o conjunto de informações adquiridas ao longo da vida, que podem lhe auxiliar na tomada decisões financeiras. Já o uso significa a habilidade de colocar em prática os conhecimentos sobre finanças. Isso porque de nada adianta adquirir conhecimento, se ele nunca é implementado.
Investimentos: as palavras poupar e investir, no linguajar popular, possuem significados muito semelhantes, apesar de, tecnicamente, haver diferença entre os termos. Poupar é o ato de juntar dinheiro através de uma restrição de consumo (gastar menos do que ganha). Investir é o ato de alocar parte da renda mensal em aplicações que visem remunerar o capital, assumindo seus respectivos riscos e permitindo conquistar objetivos de curto, médio e longo prazos.
Além desses passos, o educador financeiro ressalta que se propor objetivos de curto e longo prazos, mesmo ainda sendo bastante jovem e provavelmente ganhando pouco dinheiro, é interessante no sentido que "o foco não é necessariamente alcançá-los desde já, mas moldar os hábitos e comportamentos em relação ao dinheiro, sempre tendo esse hábito de poupar parte do que você ganha para seu futuro. Vale até enfatizar os objetivos de curto prazo, mas sem negligenciar os objetivos de longo prazo que, à medida que forem se realizando, trarão muita satisfação pessoal".
Seabra salienta que nessa fase, a melhor lição é aprender uma única coisa: gastar menos do que ganha. "Temos atualmente mais de 60 milhões de brasileiros endividados e isso só acontece porque, em algum momento, eles gastaram mais do que ganharam. Se você aprender a gastar menos do que ganha e levar este excelente hábito para sua vida, certamente viverá com estabilidade financeira, longe de dívidas e com a possibilidade de investir e ver seu dinheiro render para realizar sonhos", finaliza o educador.
Fonte: Jornal do Brasil
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