Garantia estendida de produtos exige muita atenção no Dia das Mães
O seguro complementar para a mercadoria nem sempre contempla os serviços oferecidos pelo fabricante em caso de defeito
Publicado em 09.01.2014 em Notícias
A uma semana do Dia das Mães, os brasilienses começam a lotar as lojas do Distrito Federal em busca de presentes. A data é considerada a segunda melhor para o comércio, atrás apenas do Natal, e o Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista) prevê aumento de 4,5% das vendas no comércio de rua e nos shoppings da capital. Os setores, como os de celulares, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, no entanto, podem ter crescimento de até 7%. Mas, na hora de ir às compras, é bom tomar certos cuidados para evitar dor de cabeça, principalmente se a surpresa não agradar à mamãe.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), as maiores reclamações em datas comemorativas são sobre a possibilidade de troca do presente. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o estabelecimento não é obrigado a trocar qualquer tipo de produto. O Código de Defesa do Consumidor obriga que a loja substitua apenas produtos que venham com algum defeito de fabricação. “Se o presenteado não gostou da cor, do modelo, se a peça não serviu ou se a pessoa tem uma igual, efetuar a troca é uma cordialidade da loja”, explica o presidente do instituto, Geraldo Tardin.
Menos inadimplência
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) mostra que o percentual de famílias brasilienses endividadas em abril foi de 82,8%. Esse percentual equivale a 613.221 lares com algum tipo de débito entre cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros. O índice é inferior ao de março (84,5%), mas, apesar da queda, o estudo constata um aumento no universo de famílias com contas em atraso, que passou de 71.446, em março, para 92.032 em abril.
O maior vilão dos brasilienses continua sendo o cartão de crédito. Do total de endividados, 89,5% disseram estar comprometidos com essa modalidade de pagamento. Alguns acumulam mais de um tipo de dívida.
Fonte: Correio Braziliense
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