Imagine a seguinte cena: você sai para aproveitar seu horário de almoço e, na saída, encontra um grupo de jovens tocando músicas clássicas e natalinas no violino e violoncelo. Esta cena realmente aconteceu, nesta terça-feira (17), na entrada da sede do Banco Central. Buscando proporcionar um momento de descontração e congraçamento entre os servidores, a Fenasbac, apoiada pela Banco Central, apostou em um brinde diferenciado neste fim de ano: apoiar o projeto social do Instituto Reciclando Sons, que há 13 anos atua para proporcionar melhores condições de vida a jovens e adultos moradores da Cidade Estrutural por meio da música.

O presidente da Fenasbac, Paulo Stein, agradeceu o apoio do Banco para a realização do evento, e ressaltou a importância de projetos sociais para a inserção de pessoas socialmente vulneráveis na sociedade e no mercado de trabalho.

“Os olhos da Fenasbac e do Banco Central já estão voltados para projetos sociais há algum tempo e nada mais justo do que este espírito natalino para apoiarmos uma nova instituição tão talentosa como a Reciclando Sons”, ressaltou.

A chefe do DEPES, Nilvanete Ferreira da Costa, também prestigiou a apresentação dos jovens artistas e mostrou-se surpresa em como a ação gerou resultados positivos em todos que passavam em frente ao grupo.

"Esse tipo de iniciativa vai ao encontro da proposta social do Banco Central, que ganha a oportunidade de abrir suas portas para a comunidade. Aqui temos o projeto ‘Menores Aprendizes’, que segue uma linha parecida, proporcionando a jovens e adolescentes socialmente vulneráveis a primeira experiência e contato com o mercado profissional. A Fenasbac está de parabéns pela iniciativa”, elogiou.

Experiência positiva

O Instituto Reciclando Sons nasceu da inconformidade da musicista Rejane Pacheco com a chamada elitização da música clássica, que dificulta o acessa das classes menos favorecidas aos espetáculos, às escolas de música, que exigem muitos anos de dedicação para a formação do aluno, e aos instrumentos musicais, por causa dos seus altos preços. Na parceria firmada com a Fenasbac e o Banco Central, Rejane mostrou-se agradecida e animada com a calorosa receptividade que o grupo obteve dos servidores e visitantes que paravam para prestigiá-los.

“Ao longo desses anos, viemos construindo uma tecnologia social de reaplicação. O Instituto hoje trabalha com um programa educacional que vai desde a iniciação musical à formação em nível básico, caminhando para uma formação integral, educacional e profissionalizante. O convite para estar aqui, hoje, veio da gerente de comunicação da Fenasbac, Josi Pequeno, o que foi uma ideia muito bacana, nós nos sentimos muito valorizados nesse processo e fomos muito bem recebidos. E eu acho que as empresas precisam fazer isso mesmo: abrir seus espaços para humanizar os colaboradores e mostrar a importância da responsabilidade social”, finalizou.

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