A Inteligência Emocional é a junção de características das inteligências Interpessoais e Intrapessoais. Um indivíduo emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar emoções com mais facilidade. Segundo uma pesquisa da consultoria TalentSmart, o QE (Quociente Emocional) pode ser mais decisivo para o sucesso na carreira do que o famoso QI (Quociente de Inteligência).

Os resultados mostraram que cerca de 90% dos funcionários mais bem avaliados por seus empregadores têm uma boa gestão de suas emoções. Enquanto isso, apenas 20% dos profissionais com desempenho além do esperado apresentam a mesma habilidade. Profissionais dotados de inteligência emocional estão à frente de seus colegas – inclusive daqueles com o raciocínio mais afiado.

É importante possuir a habilidade para interpretar os sentimentos, intenções e motivações suas e das outras pessoas. Se você tem um julgamento perspicaz e sensível a respeito dos demais, é provável que tenha um alto grau de competência emocional. Mágoa e rancor são sentimentos que aumentam o estresse e pode até gerar doenças. Quem consegue dominar seus próprios sentimentos, naturalmente, prefere fugir desses gatilhos de mal-estar. É preciso saber se controlar, filtrar preocupações e saber onde depositar suas energias. Muitas vezes nos desgastamos com assuntos desnecessários, que aos nossos olhos podem parecer grandes problemas, mas se analisados e tratados de outra forma, poderiam ser solucionados sem exigir tanto estresse.

Pessoas com inteligência emocional sabem gerir seus próprios sentimentos porque sabem exatamente quais são eles. Ser generoso, neutralizar pessoas tóxicas, saber dizer não e não cultivar rancores são algumas dessas habilidades. Essa capacidade pode ser resumida em ‘’Se perceber e perceber quem te rodeia’’.