Banco Central lança Política de Responsabilidade Socioambiental
O objetivo é contribuir para o desenvolvimento sustentável em suas três dimensões: social, ambiental e econômica
Publicado em 22.08.2017 em Notícias
O desenvolvimento sustentável é “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade de futuras gerações terem suas próprias necessidades atendidas.”
O evento de Lançamento da Política de Responsabilidade do Banco Central, reuniu hoje (22/08), no Auditório Octavio Gouvêa de Bulhões, Ed. Sede do BC, o corpo diretivo do banco, parceiros, colaboradores e imprensa, para lançamento das novas medidas e práticas sustentáveis que o BC está tomando.
O Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ressaltou que ‘’ A incorporação de aspectos socioambientais nas organizações é um tema em ascensão no Brasil e no mundo, uma preocupação da sociedade civil e dos agentes econômicos que almejam alcançar desenvolvimento sustentável – ou seja: economicamente viável, ambientalmente equilibrado e socialmente justo.’’
O objetivo da implementação da Política de Responsabilidade é contribuir para o desenvolvimento sustentável em suas três dimensões: social, ambiental e econômica; estimular as instituições integrantes do sistema financeiro nacional a participar do processo de desenvolvimento equilibrado do País; e promover o acesso a informações, serviços e produtos financeiros adequados às necessidades dos cidadãos e das empresas brasileiras.
Ilan Goldfajn, ressaltou que a instituição ‘’busca promover a responsabilidade socioambiental na gestão pública por meio da adoção de critérios sustentáveis nas atividades do setor público.’’ E concluiu que ‘’é preciso ter sempre em mente que o principal objetivo de ações sustentáveis é o bem comum e a melhoria das condições de vida das gerações presente e futura.’’
O Diretor do Banco Central, Edson Feltrim, destacou ‘’É uma enorme responsabilidade nós, agentes financeiros, públicos e privados, possuímos, no sentido de estimular agendas positivas, que busquem, sim, bons retornos financeiros, mas que, ao mesmo tempo, sem qualquer tipo de incoerência, visem mitigar impactos ambientais, bem como possam, sempre que possível, incrementar o bem estar social.’’
Atitudes simples, grandes impactos – Processo de elaboração das Canecas Sustentáveis
A Fenasbac escolheu patrocinar uma das metas socioambientais adotadas pelo BC. A ideia de elaborar Canecas Sustentáveis surgiu com a vontade de fazer parte da transformação.
A troca de copos descartáveis por uma caneca sustentável foi a meta escolhida. O objetivo é reduzir em 70% o consumo de copos descartáveis. A campanha de substituição de copos teve apoio e patrocínio exclusivo da Fenabsac, que participou de todo o processo de elaboração do projeto.
Em sua fala, Paulo Stein, Presidente da Federação, destacou a importância da redução de consumo de copos descartáveis dentro de uma instituição como o BC. ‘’ À primeira vista, abrir mão de copos descartáveis e substituí-los por uma caneca não aparenta surtir grande efeito. Mas se olharmos o impacto ambiental provocado pela produção de copos plásticos descartáveis e a quantidade de resíduos gerada pelo uso desses produtos, somos estimulados a encontrar novas possibilidades e pôr em prática novas alternativas. Quando analisamos e observamos um ambiente como o Banco Central, essa troca além de ser uma solução pertinente, é necessária. Além de deixar claro que podemos sim, ser todos agentes diretos da transformação.’’
Os principais motivos que estimularam a Federação aceitar o desafio e colaborar com Política de Responsabilidade Socioambiental do BC, foram os impactos que a substituição dos copos gera: além do impacto ambiental, a produção da caneca gera um grande impacto social, consequência da produção das canecas sustentáveis, que são constituídas a partir da fibra natural do coco.
Durante o processo de fabricação, 50% do volume de plástico é substituído por fibra de coco ou madeira de reflorestamento. Essa fibra é feita a partir dos restos do coco ou madeira que são descartados no meio ambiente. Assim, além de reduzir a fabricação de plástico, que é um componente não renovável, esses produtos dão vida útil a um resíduo vindo da natureza e que viraria lixo.
Esse aumento do uso do coco como fonte vem estimulando as atividades das cooperativas de catadores, uma vez que a demanda pela compra deste material está crescendo gradativamente, gerando emprego para famílias que dependem dessa atividade como fonte de renda. Esses efeitos são consequência das campanhas de conscientização e de novas atitudes de responsabilidade social.
Confira as fotos do evento aqui.
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