Ao apertar cinto, consumidor prioriza consórcio para aquisição de bens
Publicado em 03.11.2015 em Notícias
Com as dificuldades financeiras vivenciadas neste ano, em razão da crescente inflação, elevação da taxa de juros, insegurança no emprego, recentes mudanças nas regras dos financiamentos de imóveis, o consumidor brasileiro tem procurado reavaliar seus gastos mensais estabelecendo mudanças nas condutas pessoais ou familiares dentro do orçamento do mês, visando à manutenção do seu poder de compra.
As novas decisões, respaldadas pela observância da essência da educação financeira e no consumo responsável, têm levado a resultados cujo saldo é a possibilidade de aquisição de bens ou contratação de serviços de forma econômica e planejada. O consórcio tem sido a opção de milhares de consumidores.
Exemplos dessas situações estão no aumento de 47% na entrada de novos consorciados nos consórcios de imóveis nos nove primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2014. Também nos veículos leves como automóveis, utilitários e camionetas, no mesmo espaço de tempo, a alta de 14,5% no número de adesões comprova que, com planejamento é possível seguir investindo e realizando objetivos, ainda que no curso da crise econômica que estamos vivenciando.
Para Paulo Roberto Rossi, presidente-executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), "se para muitos o momento está difícil para projetar o futuro, os dados anuais do Sistema de Consórcios retratam que, ao considerar prudência nos gastos, equilíbrio na relação receita/despesas, consumo consciente, o brasileiro pode continuar pensando na casa própria, na aquisição do carro novo ou upgrade com seminovo, ou até mesmo a realização de projetos em educação, turismo, saúde e estética ou em reformas residenciais por meio do consórcio."
Por se tratar de modalidade com baixo custo, prazos mais longos, parcelas acessíveis ao bolso do consumidor, o mecanismo tem tido grande procura. Os dados acumulados de janeiro a setembro deste ano apresentaram crescimento de 4,8% % nas vendas de novas cotas em relação a 2014. O total saltou de 1,67 milhão para 1,75 milhão, movimentando R$ 65,14 bilhões contra R$ 55,03 bilhões anteriores. A média de vendas de novas cotas foi 9,4 mil por dia útil.
Com esse balanço positivo, o número de participantes ativos consolidado chegou a 7,15 milhões em setembro último, 2,4% mais que os 6,98 milhões registrados naquele mês de 2014.
Nos nove primeiros meses de 2015, as contemplações ultrapassaram a marca do milhão de consorciados, que, com o crédito em mãos, puderam ir ao mercado para realizar seus sonhos pessoais, familiares ou empresariais. O acumulado de 1,06 milhão (de janeiro a setembro de 2015) frente ao 1 milhão (de janeiro a setembro de 2014) de consorciados contemplados, apontou aumento de 6%. Os créditos correspondentes, disponibilizados aos diversos elos da cadeia produtiva, chegaram a R$ 30,72 bilhões nos diversos setores, 10,7% mais que os R$ 27,75 bilhões (de janeiro a setembro de 2014) anteriores.
Em tempo de crise, o que mais se divulga são as retrações setoriais, seja na produção seja na comercialização. Porém, no sentido contrário do ritmo da economia, os consórcios, além de seguir registrando crescimento, proporcionam-lhe benefícios.
Por ser um mecanismo que facilita o acesso do consumidor ao mercado, o consórcio ajuda diversos setores econômicos a se desenvolverem. O raciocínio explica que quanto mais adesões e consorciados houver no Sistema, mais pessoas com poder de compra haverá no país, o que ajuda a estimular o crescimento da indústria, do comércio e dos serviços.
Como o consórcio é uma compra planejada, a indústria e o comércio também podem planejar e projetar a entrega de bens. Assim, poderão fazer programação da sua produção e comercialização para gerar a continuidade das vendas. Com isso, a futura entrega de bens otimiza custos junto aos fornecedores, agrega valores, sem gerar inflação.
O sistema de consórcios, direta ou indiretamente, emprega milhares de empregos e presta importante contribuição ao desenvolvimento dos elos da cadeia produtiva.
Face à grande diversidade de planos, os consórcios possibilitam a aquisição de bens ou contratação de serviços de valores variados a consumidores de todas as classes sociais, propagando cada vez mais necessária política inclusiva no Brasil. Ou seja, esse mecanismo, com uma história de mais de 50 anos no país, permite amplo acesso da população ao consumo
Por se tratar de uma modalidade de autofinanciamento, no qual os próprios participantes constroem sua poupança com objetivo definido, os consórcios dispensam a utilização de dinheiro público, já que os consumidores se financiam e se concedem crédito mutuamente.
Como o planejamento financeiro é a essência do mecanismo, há incentivo ao consumo responsável e equilibrado, mesmo em meio a crises como a atual. Com o consórcio, haverá sempre pessoas planejando e comprando bens ou contratando serviços, o que auxilia na estabilidade dos setores envolvidos.
Ao resumir as características dos consórcios, notamos que elas favorecem pessoas na diversidade de planos, baixos custos, parcelamento integral, poder de compra à vista, flexibilidade no uso do crédito, valor do bem sempre atualizado, possibilidade de antecipar a contemplação por meio de lance, possibilidade de utilizar até 10% do crédito para despesas com tributos (IPVA, ITBI etc.), transferência de propriedade, registros cartoriais, instituições de registro e seguros, e formação ou ampliação de patrimônio pessoal, familiar ou empresarial.
Fonte: www.monitormercantil.com.br
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